segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Aquele abraço!

"Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul.

Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.

Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto o seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.

E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:

- Me ajuda a olhar!"


Do Livro dos Abraços saiu o motivo (ou pretexto, chame como quiser) de uma nova publicação aqui. "A função da arte/1", do Eduardo Galeano.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Tenho tido uma baita vontade de voltar com blog. Não que eu ache que ele valha alguma coisa, mas mesmo assim... Já há uns dois meses que eu fico pensando em escrever aqui e reativar o espaço. E o Carnaval me animou. Não, eu não desfilei por nenhuma escola, não arrumei uma namorada fantástica (nem uma com adjetivo mais modesto), apenas tive um bom carnaval, no meio de muita chuva, confete e cerveja.

Então fica aqui uma homenagem ao carnaval carioca, que eu não sei se ainda é "aquele carnaval de outrora", mas não acho que me importe muito com isso. Ainda há blocos divertidos, gente interessante (mas não menos divertida) e promoções de 3 latas por 5 reais!

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Perdidos-e-achados

Eis que ontem encontrei um cd onde gravei algumas tiras de Calvin & Haroldo e Peanuts. Eu disse algumas? Na verdade era pra ter dito todas. Eu havia perdido o cd aqui em casa havia algum tempo, já. Aliás, é meu passatempo preferido perder coisas dentro de casa. Fui procurar um disco dos Mutantes e acabei achando o tal, com as tirinhas. Coisas espetaculares, essas que acontecem meio sem querer. No fim das contas acabei achando o disco dos Mutantes também (o qual decidi procurar por causa do agradável show deles no sábado).Enfim, fica aqui um pouco do good ol' Charlie Brown de antigamente. A propósito, são 10 anos de tiras do Calvin e 50 (isso mesmo, cinquenta!!) de Peanuts.


Clicando na tirinha ela fica (um pouco) maior e mais legível.

domingo, 24 de junho de 2007

Abre aspas...

Bueno, aqui começa, de fato, o Senso de Humor, enquanto blog. Não consegui definir exatamente o que vou colocar nele (nem na minha cabeça, pra ser sincero), mas espero que, assim como um papo na padaria acompanhado de cerveja barata, a coisa flua e todo mundo fique feliz. Na verdade se só eu ficar feliz, já me dou por satisfeito. E se o blog ajudar, melhor ainda. Acho que fica melhor assim, com uma breve introdução, seguida de seja-lá-o-que-for que venha em seguida.


Para que não se diga que eu estou só enrolando, vou descrever uma lembrança que me veio à cabeça hoje, vindo pra casa, no ônibus. Em viagem, completamente diferente da de hoje, diga-se, vinha eu, sentado no banco em frente à porta de saída, que se localizava na parte de trás. Por sorte peguei o ônibus errado e acabei, numa tarde ensolarada, passando pela orla da Barra da Tijuca (no Rio de Janeiro, para os curiosos estrangeiros), num dia de pouquíssimas pessoas na praia e menos ainda no ônibus comigo.

Eis que sobem, pela porta traseira, uma senhora e um moleque, cada um arrastando um imenso saco de estopa cheio de latas de alumínio amassadas. Com alguma dificuldade eles subiram os degraus e sentaram nos últimos bancos, com os sacos imadiatamente à frente. Eu não ouvi o diálogo que levou à "bronca" que a avó (parecia ser a avó dele, pelo menos) deu no garotinho. Esqueci de dizer: ele aparentava ter, no máximo, uns 6 anos.

- Menino, você não pode ser assim, não..! Você é muito novo pra ser assim, amargo. Tem que ser mais docinho...

Nisso eu olho pra trás, e tá o moleque, em pé no banco, olhando a praia, e a senhora, que tomei por sua avó, sentada no banco do meio, olhando pra ele. Lembrou uma das cenas de um desenhista excelente (auto-retrato dele aqui). Quer dizer, hoje lembra, porque na época eu não o conhecia.
Por que eu lembrei disso na viagem de hoje? Não sei. Era noite, o ônibus estava lotado (seriamente) e passávamos pela Av. Brasil, altura de Parada de Lucas. Pode chamar de fuga da realidade.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Cortando a fita vermelha e quebrando a Champagne!

Sim, eis que (finalmente) inauguro o blog! E este post é apenas pra isso.

Pronto, objetivo atingido. Igual obra pública. Nada pronto e foto no jornal.