Bueno, aqui começa, de fato, o Senso de Humor, enquanto blog. Não consegui definir exatamente o que vou colocar nele (nem na minha cabeça, pra ser sincero), mas espero que, assim como um papo na padaria acompanhado de cerveja barata, a coisa flua e todo mundo fique feliz. Na verdade se só eu ficar feliz, já me dou por satisfeito. E se o blog ajudar, melhor ainda. Acho que fica melhor assim, com uma breve introdução, seguida de seja-lá-o-que-for que venha em seguida.
Para que não se diga que eu estou só enrolando, vou descrever uma lembrança que me veio à cabeça hoje, vindo pra casa, no ônibus. Em viagem, completamente diferente da de hoje, diga-se, vinha eu, sentado no banco em frente à porta de saída, que se localizava na parte de trás. Por sorte peguei o ônibus errado e acabei, numa tarde ensolarada, passando pela orla da Barra da Tijuca (no Rio de Janeiro, para os curiosos estrangeiros), num dia de pouquíssimas pessoas na praia e menos ainda no ônibus comigo.
Eis que sobem, pela porta traseira, uma senhora e um moleque, cada um arrastando um imenso saco de estopa cheio de latas de alumínio amassadas. Com alguma dificuldade eles subiram os degraus e sentaram nos últimos bancos, com os sacos imadiatamente à frente. Eu não ouvi o diálogo que levou à "bronca" que a avó (parecia ser a avó dele, pelo menos) deu no garotinho. Esqueci de dizer: ele aparentava ter, no máximo, uns 6 anos.
- Menino, você não pode ser assim, não..! Você é muito novo pra ser assim, amargo. Tem que ser mais docinho...
Nisso eu olho pra trás, e tá o moleque, em pé no banco, olhando a praia, e a senhora, que tomei por sua avó, sentada no banco do meio, olhando pra ele. Lembrou uma das cenas de um desenhista excelente (auto-retrato dele aqui). Quer dizer, hoje lembra, porque na época eu não o conhecia.
Por que eu lembrei disso na viagem de hoje? Não sei. Era noite, o ônibus estava lotado (seriamente) e passávamos pela Av. Brasil, altura de Parada de Lucas. Pode chamar de fuga da realidade.
Para que não se diga que eu estou só enrolando, vou descrever uma lembrança que me veio à cabeça hoje, vindo pra casa, no ônibus. Em viagem, completamente diferente da de hoje, diga-se, vinha eu, sentado no banco em frente à porta de saída, que se localizava na parte de trás. Por sorte peguei o ônibus errado e acabei, numa tarde ensolarada, passando pela orla da Barra da Tijuca (no Rio de Janeiro, para os curiosos estrangeiros), num dia de pouquíssimas pessoas na praia e menos ainda no ônibus comigo.
Eis que sobem, pela porta traseira, uma senhora e um moleque, cada um arrastando um imenso saco de estopa cheio de latas de alumínio amassadas. Com alguma dificuldade eles subiram os degraus e sentaram nos últimos bancos, com os sacos imadiatamente à frente. Eu não ouvi o diálogo que levou à "bronca" que a avó (parecia ser a avó dele, pelo menos) deu no garotinho. Esqueci de dizer: ele aparentava ter, no máximo, uns 6 anos.
- Menino, você não pode ser assim, não..! Você é muito novo pra ser assim, amargo. Tem que ser mais docinho...
Nisso eu olho pra trás, e tá o moleque, em pé no banco, olhando a praia, e a senhora, que tomei por sua avó, sentada no banco do meio, olhando pra ele. Lembrou uma das cenas de um desenhista excelente (auto-retrato dele aqui). Quer dizer, hoje lembra, porque na época eu não o conhecia.
Por que eu lembrei disso na viagem de hoje? Não sei. Era noite, o ônibus estava lotado (seriamente) e passávamos pela Av. Brasil, altura de Parada de Lucas. Pode chamar de fuga da realidade.